Essa tal liberdade...

Só um adulto pode usufruir da liberdade sem prejudicar a si mesmo ou às pessoas com quem convive.
O desafio da liberdade na vida adulta é perceber quando nossa “criança interior” assume o comando do nosso volante.
Tenho percebido que sou prisioneira de padrões que “ essa tal liberdade” me permitiu escolher, cultivar e manter.
A liberdade, após os 40 anos, tem mais a ver com controle do que com satisfação de desejos. Nesta altura da vida, eu sei que posso. Mas não sei se devo…
A diferença entre um adulto e uma criança no que diz respeito à satisfação de desejos é a necessidade de autorização dos pequenos, e as consequências da ação, que recaem implacavelmente nos grandinhos.
Escolher não atender um desejo, não ceder a um impulso, é exclusividade dos adultos, porque o controle é realizado pelo córtex, pouco desenvolvido na criança.
Li que precisamos de 66 dias de esforço para mudar um padrão e instalar um novo hábito.
Resolvi usar minha liberdade para mudar padrões nocivos que impactam minha saúde e minhas relações.
Decidi começar dolorosamente por refrigerante.
Mas minha lista é grande:
- Dormir mais cedo,
- Tomar café da manhã sentada,
- Almoçar fora do consultório
- Não esquecer de responder mensagens,
- Ouvir as pessoas com presença
- Não interromper as pessoas,
- Agradecer os favores.
- Responder com gentileza,
- Meditar todos os dias …etc
Sou livre para não fazer o que impacta minha saúde, e minhas relações.
Sou livre para me tornar quem eu quero ser.
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